Seus protótipos estão livres de citotoxicidade quando testados em hepatócitos humanos e numa célula relevante para a doença alvo.
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O teste de citotoxicidade in vitro é fundamental para selecionar/filtrar as substâncias dentro do processo de descoberta de fármacos. Atualmente, há três tipos principais de ensaios de citotoxicidade adaptáveis para triagem de alto rendimento (HTS). Esses métodos medem a viabilidade celular através de ensaios bioluminescentes de ATP ou a citotoxicidade através de enzimas liberadas no meio de cultura, como a enzima lactato desidrogenase (LDH, acrônimo do inglês Lactate DeHydrogenase).
Idealmente, a substância em teste não deveria ter efeito citotóxico em concentração 50 vezes maior do que o CE50 para efeito alvo, tanto em
células hepáticas (Hep G2) como numa célula relevante para a doença alvo. Hep G2 (ou HepG2) é uma linhagem celular imortal derivada do
tecido hepático de um adolescente com um carcinoma hepático.
Você concluiu o primeiro teste de toxicidade com sucesso, usando um protocolo de escalonamento de dose que leva à determinação da dose máxima tolerada (MTD: Maximum Tolerated Dose) em rato e em um animal não roedor.
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Historicamente, as informações de toxicidade aguda, como o MTD, eram obtidas a partir de estudos de toxicidade de administração única (3 doses, em animais diferentes) em duas espécies de mamíferos, utilizando a via de administração a ser usada na clínica e a via parenteral, havendo observação dos animais durante 14 dias após o tratamento. Contudo, essas informações podem ser obtidas a partir de estudos mais flexíveis de escalonamento de dose ou de estudos DRF de curta duração (DRF: Dose Range Finding).
As doses limites para estudos de toxicidade aguda, subcrônica e crônica de 1000 mg/kg/dia para roedores e não roedores são consideradas apropriadas.
Referência: M3(R2) Nonclinical safety studies for the conduct of human clinical trials and marketing authorization for pharmaceuticals (FDA, ICH, 2010).
Os dados do ensaio com linfoma murino in vitro (MLA: Murine Lymphome Assay) indicam que seu protótipo não é genotóxico.
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Os testes de genotoxicidade são realizados ao longo do processo de descoberta de fármacos, sendo cada vez mais preditivos do potencial mutagênico de uma substância no ser humano, iniciando-se geralmente com teste em bactérias (teste de AMES) e depois em células de mamíferos (in vitro e in vivo).